quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Promoção da paz




Campanha da Fraternidade da CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil propõe reflexão sobre o caminho para a superação da violência.

Fraternidade e Violência são duas palavras que vão acompanhar a reflexão dos católicos durante o período da Quaresma, com a Campanha da Fraternidade que este ano tem como tema Fraternidade e superação da violência. Em Campos a abertura será na quarta feira de cinzas com a missa celebrada pelo Bispo de Campos, Dom Roberto Francisco.
- A violência está presente em vários seguimentos da sociedade. Seja na rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de comunicação e até na intolerância das palavras. Toda violência exclui, toda violência mata. – explicou o secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.
A Campanha da Fraternidade tem como ponto chave a realização de debates e estimular os católicos a realizarem ações concretas que expressem a conversão e a reconciliação no espírito do tempo quaresmal. Mas convida a uma analise das múltiplas formas de violência e propondo caminhos de superação a partir do diálogo, da misericórdia e da justiça A valorização da família e da escola como espaços de convivência fraterna, de educação para a paz e de testemunho do amor e perdão.
No âmbito comunitário e social a Campanha da Fraternidade vai propor a identificação e reivindicação de políticas de superação da desigualdade social e da violência. Isso por meio do estimulo às comunidades católicas e cristãs, pastorais, associações religiosas e movimentos eclesiais quanto ao compromisso com ações que levem à superação da violência. Serão valorizados os trabalhos de direitos humanos, comissões de justiça e paz, conselhos paritários de direitos e organizações da sociedade civil que trabalham  para a superação da violência.
A sociedade brasileira está envolvida em discussões sobre a violência que perpassa seu dia-a-dia. Também a Igreja Católica no Brasil está envolvida nesta discussão uma vez que escolheu como tema para a Campanha da Fraternidade 2018: “Fraternidade e Superação da Violência”. Cada um de nós é especialista em violência porque temos uma análise e uma solução para apontar. Só que, na maioria das vezes, pecamos ao não nos afastarmos um pouco de um clima emocional que toma conta deste tema e não fazemos uma análise adequada. – destaca Pe Marcos Sandrini.
- Uma pessoa violenta não nasce assim. Há uma violência estrutural que mata. Somos mais impressionados com um cadáver na rua do que com uma lei injusta que gera muitas mortes. Assim, quando se faz uma lei, pode-se produzir muita violência. Congelamento de salário dos trabalhadores pode ser gerador de violência. O mesmo se diga da Previdência Social. Cortar benefícios das pessoas pode causar muita violência e morte. – destaca Pe. Marcos.
A violência se resolve com educação. Educar uma pessoa custa tempo, dinheiro, paciência e, sobretudo, amor. Quem realmente segura a paz nas comunidades são as pessoas que não desistem e acreditam na possibilidade de convivência pacífica entre todos... Sem raízes poderosas não há folhas bonitas e coloridas.



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