quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Viagem Apostólica a Moçambique: Encontro com os Bispos, os Sacerdotes, Religiosos e Religiosas, Consagrados e Seminaristas, Catequistas e Animadores











Diante da crise da identidade sacerdotal, talvez devamos deixar lugares importantes e solenes; devemos retornar aos lugares onde fomos chamados, onde ficou evidente que a iniciativa e o poder eram de Deus.Nenhum de nós foi chamado para um lugar importante, ninguém. Às vezes, sem querer, sem culpa moral, acostumamo-nos a identificar nossa atividade cotidiana como sacerdotes, religiosos, consagrados, leigos, catequistas, com certos ritos, com reuniões e entrevistas, onde o lugar que ocupamos na reunião, na mesa ou na sala de aula é hierárquico; nós somos mais como Zacarias do que com Maria. "Acredito que não exageramos se dissermos que o padre é uma pessoa muito pequena: a grandeza incomensurável do presente que nos foi dado para o ministério nos relega ao menor dos homens. O padre é o mais pobre dos homens - sim, o padre é o mais pobre dos homens - se Jesus não o enriquece com sua pobreza, ele é o servo mais inútil se Jesus não o chama de amigo, o tolo dos homens se Jesus não ele o instrui pacientemente, como fez com Pedro, o mais indefeso dos cristãos, se o bom pastor não o fortalecer no meio do rebanho. - A fraqueza do padre, da pessoa consagrada, do catequista -. Ninguém é menor que um padre deixado por sua própria força; portanto, nossa oração de defesa contra todas as armadilhas do mal é a oração de nossa mãe: sou sacerdote, porque olhou atentamente a minha pequenez (ver Lc 1:48) 

Papa a consagrados: encontrar na doação a fonte da nossa identidade






Papa a consagrados: encontrar na doação a fonte da nossa identidade



“O sacerdote é o mais pobre dos homens, se Jesus não o enriquece com a sua pobreza; é o servo mais inútil, se Jesus não o trata como amigo; é o mais louco dos homens, se Jesus não o instrui pacientemente como fez com Pedro; o mais indefeso dos cristãos, se o Bom Pastor não o fortifica no meio do rebanho. Não há ninguém menor que um sacerdote deixado meramente às suas forças”: disse o Papa no encontro em Maputo com bispos, sacerdotes, religiosos, seminaristas

Primeira santa brasileira: Irmã Dulce será canonizada em outubro no Vaticano








Foto: Divulgação



Irmã Dulce , a primeira mulher nascida no Brasil que se tornará santa , será canonizada no dia 13 de outubro de 2019, em uma celebração presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, em Roma. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (1º), em uma coletiva de imprensa que ocorreu simultaneamente em Roma, no Vaticano, e no Santuário Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma, em Salvador.Além de Irmã Dulce , no mesmo dia serão canonizados outros quatro santos, segundo o Vaticano. Entre eles, está o cardeal inglês John Henry Newman, um dos principais intelectuais cristãos do século 19.

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a irmã Dulce , era conhecida como Anjo Bom da Bahia, em função do trabalho social com os pobres em Salvador (BA). Ela viveu em Sergipe por cerca de seis meses, em 1933, quando iniciou a vocação religiosa no Convento de São Francisco, em São Cristóvão, através da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. O local mantém um memorial com peças que pertenceram à baiana.

Além de Irmã Dulce , no mesmo dia serão canonizados outros quatro santos, segundo o Vaticano

Agência O Globo

Folha da Manhã é destaque na Reunião com Cardeal do Rio de Janeiro




Reunião aconteceu na segunda feira (02) no Gabinete do Cardeal Arcebispo, Dom Orani João Tempesta e tratou de vários assuntos referentes a Comunicação na Igreja Católica.

O Jornal Folha da Manhã foi apresentado na Reunião da Pastoral da Comunicação do Regional Leste 1. No momento dedicado a Diocese de Campos, o Assessor Pastoral, Ricardo Gomes apresentou parte das publicações feitas no jornal que circula nas cidades do Norte e Noroeste Fluminense. As publicações apresentam as atividades desenvolvidas nas comunidades paroquiais e pelo Bispo Diocesano, Dom Roberto Francisco.
- São mais de 5 anos de publicações com destaque as festas e eventos realizados nas cidades. Temos muito a agradecer a direção da empresa jornalística que tem nos dado total apoio. Muito gratificante essa parceria que ajuda a Igreja apresentar seu papel no desenvolvimento social, cultural e religioso nos ajudando a evangelizar usando os meios de comunicação social, dando visibilidade a ima igreja em saída, que envolve a toda sociedade no diálogo. - disse Ricardo Gomes

 
 

Feminicido em debate



Aumento no numero de casos em Campos preocupa autoridades e a Diocese de Campos esta promovendo debate em setembro.

O enfrentamento do problema da violência contra a mulher é urgente, complexo e requer o envolvimento de toda a sociedade. É opinião unânime que somente com informação, educação, denúncia e acolhimento será possível implementar mudanças que garantam relações de verdadeira parceria e o direito a uma vida plena. Em Campos o ultimo caso registrado no fim de semana aumenta a estatística de casos de Feminicido e já preocupa a Diocese de Campos vai promover no dia 9 de setembro às 19h no Auditório Padre Gabriel no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro com a Advogada e Socióloga Sana Gimenes.
- É preciso apoiar a mulher que sofre tal violência e também denunciar, quando for o caso. Existe uma rede de atendimento à violência doméstica e familiar que vai desde a delegacia especializada até os abrigos institucionais. É importante que esses equipamentos sejam conhecidos pela população em geral. - destaca Sana Gimenes.
O evento terá a participação da Universitária Sabrina Costa, Agente da Pastoral da Comunicação e uma das defensoras de políticas publicas de segurança para coibir esse tipo de crime. Para Sabrina a mulher sempre foi oprimida, tratada como inferior perante o homem, desvalorizada e tratada como objeto de posse. A sociedade tem uma dívida histórica com a mulher e o feminicídio é conseqüência dessa cultura patriarcal, sendo o ponto máximo da violência contra a mulher. Os números e estatísticas são cada vez mais alarmantes e mesmo assim existe quem diga que o Feminicido não existe ou quem trate desse assunto com futilidade.
- É importante debater e conscientizar a sociedade de que esses crimes existem e que é um problema de todos e que pode ser evitado. O Feminicido começa no dia-a-dia, sejam elas físicas verbais ou morais e acaba na morte da mulher. A sociedade precisa se unir em defesa das mulheres, apóia-las, denuncias e exigir políticas mais efetivas de combate a esse crime. A sociedade tem um papel importante nessa luta. – pontua Sabrina.

A luta por justiça inspirou a Farmacêutica Bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, vitima em 1983 de uma dupla tentativa de Feminicido cometida pelo então marido com quem teve três filhas. Durante quase vinte anos Maria da Penha buscou na justiça, tornando-se símbolo de toda mulher a uma vida sem violência e dando nome a Lei 11.340, sancionada em 2006 que cria mecanismos para prevenir e punir a violência domestica e familiar contra a mulher.
- Em 2001 o Brasil foi responsabilizado internacionalmente pela omissão e negligencia com o que se tratava não só o meu caso, mas todos os casos de violência domestica contra a mulher, e teve que atender uma serie de recomendações para mudar esse cenário de impunidade. Costumo dizer que a lei que leva o meu nome veio para resgatar a dignidade da mulher brasileira.- destaca Maria da Penha.
A jornalista Marisa Sanematsu, do Instituto Patrícia Galvão destaca que qualquer mulher pode ser vitima de violência domestica, não importa classe social, raça e etnia ou identidade sexual. Essa violência pode atingir mulheres de todas as idades, especialmente na chamada fase reprodutiva. A jornalista aponta que há seguimentos no pais, que, por questões socioculturais e culturais, são mais vulneráveis a violência.Ela traça um perfil do agressor



Papa aos jovens de Moçambique: continuem sendo testemunho de paz e reconciliação ao país












Numa festa inter-religiosa e culturalmente rica da juventude, o Papa Francisco pronunciou o segundo discurso do dia em Maputo, em Moçambique, nesta quinta-feira (5). Os jovens foram a expressão da paz e da reconciliação do país, através de cantos, apresentações artísticas e tradições religiosas, sempre encorajados pelo Pontífice que incentivou a não se resignar diante das provações e ter cautela com a ansiedade que pode criar barreiras para realizar os sonhos.
O Papa Francisco, no seu segundo discurso oficial em Maputo nesta quinta-feira (5), encontrou os jovens no Pavilhão do Clube de Desportos do Maxaquene, conhecido como Maxaca - uma sociedade com tradição no futebol, tanto que já ganhou cinco títulos nacionais. Do esporte, porém, hoje o espaço acolheu mais de 4 mil jovens cristãos, muçulmanos e hindus para um grande encontro inter-religioso com o Pontífice.
Durante cerca de uma hora intensa com a juventude de Moçambique, o Papa conseguiu conhecer um pouco da realidade local das diferentes confissões religiosas que se apresentaram, através da arte do canto e de coreografias especiais, demonstrando diferentes temas e motivos de preocupação dos jovens do país. Um hino comum às denominações religiosas também foi interpretado na ocasião que precedeu o discurso do Pontífice.

Jovens: vocês são importantes e precisam saber disso!

“ O que pode haver de mais importante para um pastor do que estar com os seus? O que há de mais importante para um pastor do que encontrar-se com os seus jovens? Vocês são importantes! Precisam saber disso, precisam acreditar nisso: vocês são importantes! Porque não são apenas o futuro de Moçambique ou da Igreja e da humanidade; vocês são o presente! Com tudo o que são e fazem, já estão contribuindo para ele com o melhor que hoje podem dar. Sem o entusiasmo de vocês, dos cânticos, da alegria de viver, o que seria desta terra? Vê-los cantar, sorrir, dançar, no meio de todas as dificuldades que vivem – como justamente nos contava você – é o melhor sinal de que vocês, jovens, são a alegria desta terra, a alegria de hoje. ”
O Papa iniciou o discurso enaltecendo a expressão tão autêntica da alegria que caracteriza o povo de Moçambique. É uma “alegria que reconcilia e se torna o melhor antídoto capaz de desmentir todos aqueles que querem dividir, fragmentar ou contrapor. Como faz falta, em algumas regiões do mundo, a alegria de viver vocês!”, sublinhou Francisco.
A presença das diferentes confissões religiosas no local também elogiada pelo Pontífice, demonstrando a união familiar através do “desafio da paz”, da esperança e da reconciliação. Com essa experiência, disse ele, é possível perceber que “todos somos necessários: com as nossas diferenças, mas necessários”.
“ Vocês, jovens, caminham com dois pés como os adultos, mas, ao contrário dos adultos que os mantêm paralelos, vocês colocam um atrás do outro, pronto a arrancar, a partir. Vocês têm tanta força, são capazes de olhar com tanta esperança! São uma promessa de vida, que traz em si um certo grau de tenacidade (cf. Francisco, Exort. ap. pós-sinodal Christus vivit, 139), que não devem perder nem deixar que lhe roubem. ”

As inimigas da esperança: resignação e ansiedade

O Papa, então, procurou responder a duas perguntas feitas pelos jovens, em questões interligadas, sobre como realizar os sonhos da juventude e como contribuir para solucionar os problemas que afligem o país. A indicação do Pontífice veio do próprio caminho de riqueza cultural apresentado pelos jovens, através da arte, uma expressão “de parte dos sonhos e realidades”, sempre regada de esperança, mas também de ilusões. Além disso, o Papa voltou a insistir com os jovens para não deixar que “roubem a sua alegria”, para não deixar de cantar e se expressar conforme as tradições de casa.
Francisco também alertou para ter cautela com “duas atitudes que matam os sonhos e a esperança: a resignação e a ansiedade”.
“São grandes inimigas da vida, porque normalmente nos impelem por um caminho fácil, mas de derrota; e a porta que pedem para passar é muito cara… Paga-se com a própria felicidade e até com a própria vida. Quantas promessas de felicidade vazias que acabam por mutilar vidas! Certamente conhecem amigos, conhecidos – ou pode mesmo ter acontecido com vocês – que, em momentos difíceis, dolorosos, quando parece que tudo cai em cima de vocês, ficam prostrados na resignação. É preciso estar muito atento, porque essa atitude «faz com que encaminhe pela estrada errada. Quando tudo parece estar parado e estagnante, quando os problemas pessoais nos preocupam, as dificuldades sociais não encontram as devidas respostas, não é bom dar-se por vencido» (Ibid., 141).”

A inspiração do esporte: Eusébio da Silva e Maria Mutola

E para dar um exemplo de inspiração em pleno tempo do futebol, o Papa recordou o jogador Eusébio da Silva, o “pantera negra”, que começou a carreira no clube de Maputo. O atleta não se resignou diante de graves dificuldades econômicas da família e da morte prematura do pai. O futebol o ajudou a perseverar, disse Francisco, “chegando a marcar 77 gols para o Maxaquene!”
O Pontífice então fez a analogia do jogo em equipe para falar da importância de se empenhar pelo país com a tática da união e independentemente daquilo que diferencia as pessoas.
“Como é importante não esquecer que «a inimizade social destrói. E uma família se destrói pela inimizade. Um país se destrói pela inimizade. O mundo se destrói pela inimizade. E a inimizade maior é a guerra. E hoje vemos que o mundo está se destruindo pela guerra porque são incapazes de sentar e falar. Sejam capazes de criar a amizade social! Não é fácil, sempre é preciso renunciar a qualquer coisa, é preciso negociar, mas, se o fizermos pensando no bem de todos, podemos fazer a experiência maravilhosa de deixar de lado as diferenças para lutar juntos por um objetivo comum. Quando se consegue encontrar pontos coincidentes no meio de tantas divergências e, com esforço artesanal e por vezes fadigoso, lançar pontes, construir uma paz que seja boa para todos, isso é o milagre da cultura do encontro» (Ibid., 169).”
O Papa lembrou, então, o provérbio africano conhecido e citado mundialmente para “sonhar junto”, que diz: «Se quiser chegar depressa, caminha sozinho; se quiser chegar longe, vai acompanhado». Mas sem que a ansiedade seja inimiga dos sonhos da juventude por um país melhor, alertou o Papa, porque eles são conquistados com “esperança, paciência e determinação, renunciando às pressas”.
O outro exemplo do esporte citado pelo Papa veio do testemunho de Maria Mutola, que aprendeu a perseverar, apesar de perder a medalha de ouro nos três primeiros Jogos Olímpicos que disputou. O tão sonhado título dourado veio na quarta tentativa, quando a atleta dos 800 metros alcançou venceu nas Olimpíadas de Sidney. “A ansiedade não a deixou absorta em si mesma”, ao conseguir nove títulos mundiais”, comentou Francisco.

A importância dos idosos e da Casa Comum

O Papa ainda aconselhou a não esquecer do apoio dos idosos, que podem ajudar a realizar sonhos sem que “o primeiro vento da dificuldade” venha a impedir. Escutar as pessoas mais experientes, valorizando as tradições e fazendo a própria síntese, como aconteceu com a música, o ritmo tradicional de Moçambique: da marrabenta nasceu o pandza, com toque moderno.
O comprometimento com o cuidado da Casa Comum também foi lembrado pelo Papa, num país que tamanha beleza natural, mas que também já sofreu com o embate de dois ciclones. O desafio de proteger o meio ambiente é um forma de permanecer unidos para ser “artesãos da mudança tão necessária”.

O poder da mão estendida e da amizade ao país

Dessa forma explicativa, Francisco procurou encorajar os jovens a encontrar novos caminhos de paz, liberdade, entusiasmo e criatividade, e “com o gosto da solidariedade”, para responder às provações e problemas vividos no país. “Grande é o poder da mão estendida e da amizade”, acrescentou o Papa, para que “a solidariedade cresça entre vocês e se torne na melhor arma para transformar a história”. E Francisco finalizou o discurso lembrando os jovens que não esqueçam o quanto Jesus os ama:
“ Este amor de Deus é simples, quase silencioso, discreto: não esmaga, nem se impõe; não é um amor estridente nem exibicionista; é um «amor feito de liberdade e para a liberdade, amor que cura e eleva. É o amor do Senhor que se entende mais de levantamentos que de quedas, mais de reconciliação que de proibições, mais de dar nova oportunidade que de condenar, mais de futuro que de passado» (Ibid., 116). Eu sei que vocês acreditam nesse amor que torna possível a reconciliação; porque acreditam nesse amor, tenho a certeza de que vocês têm esperança e que não deixam de percorrer com alegria os caminhos da paz. ”

Andressa Collet
www.vaticannews.va



Livro sobre a violência contra a mulher será lançado em Campos







O livro Violência doméstica e familiar contra a mulher – Um problema de toda a sociedade será lançado no dia 9 de setembro, às 19h no debate Violência contra a mulher e Feminicídio que acontece no Auditório Padre Gabriel do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O debate será coordenado pela Advogada e Socióloga Sana Gimenes que vai traçar um painel do problema social e vai ter ainda a participação das jovens universitárias Sabrina Costa e Lívia Pereira. A obra que traz vários pontos de vista sobre o assunto e se torna relevante devido ao aumento de casos de agressão e feminicídio é uma publicação da Paulinas Editora em parceria com Instituto Patrícia Galvão e traz artigos dos autores: Carla Charbel Stephanini, Padre Cleiton Viana, Denice Santiago,Flávia Dias, Guilherme Nascimento, Helena Bertho, Laina Crisóstomo, Luanna Tomaz, Marisa Chaves, Marisa Sanematsu, Nílvya Cidade, Rosana Leite, Sérgio Flávio Barbosa, Silvia Chakian, Tai Loschi e Padre Zezinho.
A obra traz uma apresentação da Maria da Penha Maia Fernandes  Os artigos foram escritos por especialistas de diversas áreas que, a partir  de sua experiência, buscam informar e orientar sobre como reconhecer um caso de violência doméstica e o que fazer, contando com a ajuda de pessoas próximas e o apoio de organizações não governamentais e órgãos públicos.
O enfrentamento do problema da violência contra a mulher é urgente, complexo e requer o envolvimento de toda a sociedade. É opinião unânime que somente com informação, educação, denúncia e acolhimento será possível implementar mudanças que garantam relações de verdadeira parceria e o direito a uma vida plena.
O livro destaca as providências e as medidas judiciais que podem ser tomadas no caso de uma relação violenta, como funcionam as medidas protetivas, quais os recursos disponíveis para acolher e oferecer assistência à mulher que sofre violência e como funcionam os grupos reflexivos para autores de violência doméstica. Os homens são convidados a perceber que, mesmo não sendo autores de agressão, vivem numa sociedade machista e podem colaborar mudando de atitude e promovendo mudanças em seu entorno.
A jornalista Marisa Sanematsu, do Instituto Patrícia Galvão, mostra com dados e argumentos irrefutáveis Por que precisamos falar sobre violência contra a mulher e traça um perfil do agressor que apresenta um comportamento violento em casa, mas nos demais ambientes nunca reproduz o mesmo comportamento.

- O agressor em geral, é o chamado cidadão de bem, pai de família e trabalhador, que não é violento na rua, nem com o chefe ou os colegas no serviço, mas apenas dentro de casa, onde é capaz de agredir de forma cotidiana a mulher, os filhos, a sogra ou a irmã. A violência domestica não poupa nem as mulheres grávidas e, quando ocorre nesse período afeta não apenas a gestante, mas também o feto que pode ter sua gestação interrompida ou apresentar menor crescimento e nascer prematuro. - destaca a jornalista.

Nova marca da Pascom da Diocese de Campos

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Viagem do Papa Francisco a Moçambique

" Uma cultura de paz exige «um processo constante, no qual cada nova geração está envolvida» (Ibid., 220). Por isso, o caminho há de ser aquele que favoreça a cultura do encontro e dela fique todo impregnado: reconhecer o outro, estreitar laços, lançar pontes. Neste sentido, é imprescindível manter viva a memória como caminho que abre futuro; como caminhada, que leve a procurar metas comuns, valores compartilhados, ideias que favoreçam superar interesses setoriais, corporativos ou partidários para que as riquezas da vossa nação sejam colocadas ao serviço de todos, especialmente dos mais pobres. Tendes uma corajosa e histórica missão a cumprir: não cesseis os esforços enquanto houver crianças e adolescentes sem educação, famílias sem teto, trabalhadores sem trabalho, camponeses sem terra... Tais são as bases dum futuro de esperança, porque futuro de dignidade! Tais são as armas da paz. "
Discurso do Papa Francisco as Autoridades e Corpo Diplomático e a Sociedade Civil na visita a Moçambique." Uma cultura de paz exige «um processo constante, no qual cada nova geração está envolvida» (Ibid., 220). Por isso, o caminho há de ser aquele que favoreça a cultura do encontro e dela fique todo impregnado: reconhecer o outro, estreitar laços, lançar pontes. Neste sentido, é imprescindível manter viva a memória como caminho que abre futuro; como caminhada, que leve a procurar metas comuns, valores compartilhados, ideias que favoreçam superar interesses setoriais, corporativos ou partidários para que as riquezas da vossa nação sejam colocadas ao serviço de todos, especialmente dos mais pobres. Tendes uma corajosa e histórica missão a cumprir: não cesseis os esforços enquanto houver crianças e adolescentes sem educação, famílias sem teto, trabalhadores sem trabalho, camponeses sem terra... Tais são as bases dum futuro de esperança, porque futuro de dignidade! Tais são as armas da paz. "
Discurso do Papa Francisco as Autoridades e Corpo Diplomático e a Sociedade Civil na visita a Moçambique.




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Papa aos jovens de Moçambique: continuem sendo testemunho de paz e reconciliação ao país

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Numa festa inter-religiosa e culturalmente rica da juventude, o Papa Francisco pronunciou o segundo discurso do dia em Maputo, em Moçambique, nesta quinta-feira (5). Os jovens foram a expressão da paz e da reconciliação do país, através de cantos, apresentações artísticas e tradições religiosas, sempre encorajados pelo Pontífice que incentivou a não se resignar diante das provações e ter cautela com a ansiedade que pode criar barreiras para realizar os sonhos.
O Papa Francisco, no seu segundo discurso oficial em Maputo nesta quinta-feira (5), encontrou os jovens no Pavilhão do Clube de Desportos do Maxaquene, conhecido como Maxaca - uma sociedade com tradição no futebol, tanto que já ganhou cinco títulos nacionais. Do esporte, porém, hoje o espaço acolheu mais de 4 mil jovens cristãos, muçulmanos e hindus para um grande encontro inter-religioso com o Pontífice.
Durante cerca de uma hora intensa com a juventude de Moçambique, o Papa conseguiu conhecer um pouco da realidade local das diferentes confissões religiosas que se apresentaram, através da arte do canto e de coreografias especiais, demonstrando diferentes temas e motivos de preocupação dos jovens do país. Um hino comum às denominações religiosas também foi interpretado na ocasião que precedeu o discurso do Pontífice.

Jovens: vocês são importantes e precisam saber disso!

“ O que pode haver de mais importante para um pastor do que estar com os seus? O que há de mais importante para um pastor do que encontrar-se com os seus jovens? Vocês são importantes! Precisam saber disso, precisam acreditar nisso: vocês são importantes! Porque não são apenas o futuro de Moçambique ou da Igreja e da humanidade; vocês são o presente! Com tudo o que são e fazem, já estão contribuindo para ele com o melhor que hoje podem dar. Sem o entusiasmo de vocês, dos cânticos, da alegria de viver, o que seria desta terra? Vê-los cantar, sorrir, dançar, no meio de todas as dificuldades que vivem – como justamente nos contava você – é o melhor sinal de que vocês, jovens, são a alegria desta terra, a alegria de hoje. ”
O Papa iniciou o discurso enaltecendo a expressão tão autêntica da alegria que caracteriza o povo de Moçambique. É uma “alegria que reconcilia e se torna o melhor antídoto capaz de desmentir todos aqueles que querem dividir, fragmentar ou contrapor. Como faz falta, em algumas regiões do mundo, a alegria de viver vocês!”, sublinhou Francisco.
A presença das diferentes confissões religiosas no local também elogiada pelo Pontífice, demonstrando a união familiar através do “desafio da paz”, da esperança e da reconciliação. Com essa experiência, disse ele, é possível perceber que “todos somos necessários: com as nossas diferenças, mas necessários”.
“ Vocês, jovens, caminham com dois pés como os adultos, mas, ao contrário dos adultos que os mantêm paralelos, vocês colocam um atrás do outro, pronto a arrancar, a partir. Vocês têm tanta força, são capazes de olhar com tanta esperança! São uma promessa de vida, que traz em si um certo grau de tenacidade (cf. Francisco, Exort. ap. pós-sinodal Christus vivit, 139), que não devem perder nem deixar que lhe roubem. ”

As inimigas da esperança: resignação e ansiedade

O Papa, então, procurou responder a duas perguntas feitas pelos jovens, em questões interligadas, sobre como realizar os sonhos da juventude e como contribuir para solucionar os problemas que afligem o país. A indicação do Pontífice veio do próprio caminho de riqueza cultural apresentado pelos jovens, através da arte, uma expressão “de parte dos sonhos e realidades”, sempre regada de esperança, mas também de ilusões. Além disso, o Papa voltou a insistir com os jovens para não deixar que “roubem a sua alegria”, para não deixar de cantar e se expressar conforme as tradições de casa.
Francisco também alertou para ter cautela com “duas atitudes que matam os sonhos e a esperança: a resignação e a ansiedade”.
“São grandes inimigas da vida, porque normalmente nos impelem por um caminho fácil, mas de derrota; e a porta que pedem para passar é muito cara… Paga-se com a própria felicidade e até com a própria vida. Quantas promessas de felicidade vazias que acabam por mutilar vidas! Certamente conhecem amigos, conhecidos – ou pode mesmo ter acontecido com vocês – que, em momentos difíceis, dolorosos, quando parece que tudo cai em cima de vocês, ficam prostrados na resignação. É preciso estar muito atento, porque essa atitude «faz com que encaminhe pela estrada errada. Quando tudo parece estar parado e estagnante, quando os problemas pessoais nos preocupam, as dificuldades sociais não encontram as devidas respostas, não é bom dar-se por vencido» (Ibid., 141).”

A inspiração do esporte: Eusébio da Silva e Maria Mutola

E para dar um exemplo de inspiração em pleno tempo do futebol, o Papa recordou o jogador Eusébio da Silva, o “pantera negra”, que começou a carreira no clube de Maputo. O atleta não se resignou diante de graves dificuldades econômicas da família e da morte prematura do pai. O futebol o ajudou a perseverar, disse Francisco, “chegando a marcar 77 gols para o Maxaquene!”
O Pontífice então fez a analogia do jogo em equipe para falar da importância de se empenhar pelo país com a tática da união e independentemente daquilo que diferencia as pessoas.
“Como é importante não esquecer que «a inimizade social destrói. E uma família se destrói pela inimizade. Um país se destrói pela inimizade. O mundo se destrói pela inimizade. E a inimizade maior é a guerra. E hoje vemos que o mundo está se destruindo pela guerra porque são incapazes de sentar e falar. Sejam capazes de criar a amizade social! Não é fácil, sempre é preciso renunciar a qualquer coisa, é preciso negociar, mas, se o fizermos pensando no bem de todos, podemos fazer a experiência maravilhosa de deixar de lado as diferenças para lutar juntos por um objetivo comum. Quando se consegue encontrar pontos coincidentes no meio de tantas divergências e, com esforço artesanal e por vezes fadigoso, lançar pontes, construir uma paz que seja boa para todos, isso é o milagre da cultura do encontro» (Ibid., 169).”
O Papa lembrou, então, o provérbio africano conhecido e citado mundialmente para “sonhar junto”, que diz: «Se quiser chegar depressa, caminha sozinho; se quiser chegar longe, vai acompanhado». Mas sem que a ansiedade seja inimiga dos sonhos da juventude por um país melhor, alertou o Papa, porque eles são conquistados com “esperança, paciência e determinação, renunciando às pressas”.
O outro exemplo do esporte citado pelo Papa veio do testemunho de Maria Mutola, que aprendeu a perseverar, apesar de perder a medalha de ouro nos três primeiros Jogos Olímpicos que disputou. O tão sonhado título dourado veio na quarta tentativa, quando a atleta dos 800 metros alcançou venceu nas Olimpíadas de Sidney. “A ansiedade não a deixou absorta em si mesma”, ao conseguir nove títulos mundiais”, comentou Francisco.

A importância dos idosos e da Casa Comum

O Papa ainda aconselhou a não esquecer do apoio dos idosos, que podem ajudar a realizar sonhos sem que “o primeiro vento da dificuldade” venha a impedir. Escutar as pessoas mais experientes, valorizando as tradições e fazendo a própria síntese, como aconteceu com a música, o ritmo tradicional de Moçambique: da marrabenta nasceu o pandza, com toque moderno.
O comprometimento com o cuidado da Casa Comum também foi lembrado pelo Papa, num país que tamanha beleza natural, mas que também já sofreu com o embate de dois ciclones. O desafio de proteger o meio ambiente é um forma de permanecer unidos para ser “artesãos da mudança tão necessária”.

O poder da mão estendida e da amizade ao país

Dessa forma explicativa, Francisco procurou encorajar os jovens a encontrar novos caminhos de paz, liberdade, entusiasmo e criatividade, e “com o gosto da solidariedade”, para responder às provações e problemas vividos no país. “Grande é o poder da mão estendida e da amizade”, acrescentou o Papa, para que “a solidariedade cresça entre vocês e se torne na melhor arma para transformar a história”. E Francisco finalizou o discurso lembrando os jovens que não esqueçam o quanto Jesus os ama:
“ Este amor de Deus é simples, quase silencioso, discreto: não esmaga, nem se impõe; não é um amor estridente nem exibicionista; é um «amor feito de liberdade e para a liberdade, amor que cura e eleva. É o amor do Senhor que se entende mais de levantamentos que de quedas, mais de reconciliação que de proibições, mais de dar nova oportunidade que de condenar, mais de futuro que de passado» (Ibid., 116). Eu sei que vocês acreditam nesse amor que torna possível a reconciliação; porque acreditam nesse amor, tenho a certeza de que vocês têm esperança e que não deixam de percorrer com alegria os caminhos da paz. ”

Andressa Collet
www.vaticannews.va



Cruz Missionária visita Italva em Outubro

Ricardo Gomes
Comunicação Diocese de Campos

Iniciativa no Brasil pretende ganhar força com uma peregrinação em todas as paróquias da Diocese.


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A Cruz Missionária esta visitando a Diocese de Campos e no dia 21 de outubro chega a Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Italva. A visita tem como proposta dar novo impulso à missão ad gentes e requalificar toda a ação missionária da Igreja. O Bispo de Campos, Dom Roberto Francisco destaca que é necessária uma conversão missionária.
- A conversão missionária para sermos uma igreja viva, servidora, profética e samaritana despertando para vivencia do tema Batizados e Enviados. Hoje a missão Ad Gentes para os não cristãos e Cum Gentibus (com nossa gente)
A cruz missionária recorda a Páscoa de Jesus que ilumina nossa vida e missão. Faz memória das missões jesuítas da Bolívia e a Evangelização dos povos da América Latina. Ela expressa o amor infinito de Deus e salvação da humanidade. Hoje, a cruz continua inspirando a evangelização dos povos e animando a espiritualidade da ação missionária. – destaca Dom Roberto
Para dar continuidade aos congressos missionários em âmbito de América e Brasil, a cruz missionária será o grande símbolo para a preparação do Mês Missionário Extraordinário convocado pelo Papa Francisco para outubro de 2019 com objetivo de “despertar em medida maior a consciência damissio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”.
Conheça a Cruz Missionária
1 A haste está em forma de espiral ascendente. Recorda o movimento característico da missão que parte da encarnação em direção a Páscoa de Jesus, crucificado e ressuscitado que ilumina e transformando a realidade.
2) Os cravos, testemunham o martírio de Jesus na Cruz.
3) As flores que brotam da cruz, representam a vida nova que nasce da Páscoa de Jesus Cristo. Em meio a dor e sofrimento, Deus se manifesta e faz ressurgir a esperança e alegria do Evangelho.
4) A inscrição IHS, significa: Jesus, Filho de Deus, Salvador dos Homens.
5) Relíquia de Santa Nazaria Ignacia, fundadora de uma congregação religiosa missionária na Bolívia