Santo
Amaro preserva as expressões da devoção popular e marca 370 anos de presença
dos monges beneditinos na cidade. Um legado de fé e espiritualidade.
O
tempo é de festejar. Em 1648 chegava a Campos Frei Fernando de São Bento que
trazia na bagagem a imagem em terracota de Santo Amaro, vindo da Bahia
provavelmente uma obra do Frei Agostinho da Piedade. Com a imagem iniciava a
devoção ao santo que se tornou conhecido em toda a região e hoje a festa é uma
das mais tradicionais do Estado do Rio de Janeiro. Uma devoção implantada em
vários estados brasileiros.
O
Bispo de Campos, Dom Roberto Francisco ressalta que a fé é sempre uma aventura espiritual, que leva a caminhar e Santo amaro conjuga na sua
trilha e senda mística a cruz, a compaixão e paz, três elementos profundamente
cristãos que respondem plenamente a sede de Deus da humanidade.
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A devoção a Santo Amaro chegou muito cedo ao Brasil, já em 1560, em São Paulo,
com os monges beneditinos. Verifica-se através da peregrinação monástica, um
movimento religioso de evangelização e de espiritualidade orante, que marcou
profundamente a região fluminense, tornando os mosteiros em centros
irradiadores da fé e da civilização cristã. O legado cultural dos beneditinos é
observável na sua contribuição educacional; nas artes sacras: música,
escultura, arquitetura, especialmente nas Igrejas e Mosteiros, que são
registros perpétuos que transcendem o tempo. – disse Dom Roberto Francisco.
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